Fininho repete um feito de mais de 40 anos atrás e Heitor Mueller e Tainá Hinckel vencem a última etapa do Circuito Profissional da FECASURF em São Francisco do Sul
Campeões em São Chico
(Marcio David / Fecasurf)
Podio Feminino
(Marcio David / Fecasurf)
Podio Masculino
(Marcio David / Fecasurf)
Heitor Mueller
(Marcio David / Fecasurf)
José Francisco
(Marcio David / Fecasurf)
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PRAINHA, São Francisco do Sul / SC (Quarta-feira, 26 de novembro) – O São Chico Surf Festival entra para a história da Federação Catarinense de Surf com José Francisco igualando um tricampeonato histórico no Circuito Estadual Profissional mais antigo do Brasil. Fininho, como José Francisco é conhecido, repetiu um feito até então único do David Husadel de mais de 40 anos atrás. Depois, o surfista local de São Francisco do Sul, Heitor Mueller, carimbou a faixa do novo tricampeão na final da última etapa da temporada 2025 da Fecasurf. Na decisão feminina, a nova tetracampeã catarinense, Tainá Hinckel, confirmou o favoritismo sobre Maya Carpinelli e colecionou mais uma vitória na cidade mais antiga de Santa Catarina.
“Estou muito feliz, emocionado, porque nem esperava o título. Eu só vim no foco de passar baterias, viver o momento, viver meu sonho e o título veio bem antes do que imaginava”, disse José Francisco, logo que saiu do mar, após eliminar seu último concorrente, Lucas Vicente. “Estou muito feliz mesmo, em finalizar o ano com esse título que vou levar pra Praia Mole (em Floripa, onde mora há mais de 10 anos). Eu nasci na Paraíba, então tem muita gente do Nordeste que também torce por mim e esse título vai pro Brasil inteiro”.
O tricampeonato catarinense não acontecia desde quando David Husadel venceu os títulos de 1981, 1983 e 1984, no Circuito Estadual Profissional iniciado em 1980. José Francisco sacramentou o tricampeonato na segunda bateria que disputou na terça-feira de boas ondas na Prainha. Ele só tinha dois concorrentes no último dia do São Chico Surf Festival. O jovem Yuri Gabryel perdeu no confronto anterior e o outro era Lucas Vicente, que ficou em último na bateria que o Fininho avançou para as semifinais com mais uma vitória.
“Estou amarradão e quero agradecer meus apoiadores. Eu nunca tive um patrocínio oficial de bico (da prancha), então agradeço meus apoiadores que sempre me ajudaram muito”, destacou José Francisco. “Muita gente também me ajuda nas vaquinhas que faço no Instagram pra poder competir e quero agradecer ao Havenga, pelo equipamento incrível que ele sempre bota nos meus pés. Essa prancha que estou aqui é mágica, ganhei mais um título com ela e agora vamos tentar ganhar o evento também”.
FAIXA DO TRICAMPEONATO CARIMBADA PELO LOCAL DE SÃO CHICO
Esse último desejo do campeão catarinense de 2022, 2023 e 2025, não foi concretizado. Fininho ainda passou pelo bicampeão catarinense em 2016 e 2017, Caetano Vargas, nas semifinais. Mas, na decisão do título do São Chico Surf Festival, encontrou com um local que surfa na Prainha todos os dias e Heitor Mueller comemorou uma vitória inédita no Circuito Profissional da Federação Catarinense de Surf em casa. Ele já largou na frente com uma nota 8,50 e liderou toda a bateria. José Francisco ainda destruiu uma esquerda no final, com duas pancadas explosivas de frontside que valeram nota 9,00. Mas, Fininho não conseguiu achar outra onda boa e a vitória do Heitor Mueller foi confirmada por 15,43 a 14,83 pontos.
“Eu to em êxtase, muito feliz e não tenho nem palavras”, disse Heitor Mueller, logo que saiu do mar. “Eu cresci aqui nesse mar, eu amo esse lugar e a bateria com o Fininho foi eletrizante. Ele teve um 9,0 ali que foi bizarro e to muito feliz em ter achado boas ondas para deixar o título em casa. A galera ali, meus amigos, minha família, todo mundo torcendo, então to felizão, amarradão pela vitória. Só tenho a agradecer a São Chico, a Prainha e a essa plateia, minha família, toda essa galera muito vibe, obrigado a todos. Foi um campeonato alucinante, consegui soltar o surf e não tenho mais nada o que falar, to felizão”.
O São Chico Surf Festival foi a primeira das três etapas do Circuito Profissional da Federação Catarinense de Surf em 2025, que o Heitor Mueller competiu. Com os 5.000 pontos da vitória, que valeu o mesmo prêmio de 5.000 Reais que a Tainá Hinckel recebeu na final feminina, Heitor terminou em quinto lugar no ranking final da temporada. Acima dele, só ficaram o novo tricampeão catarinense, José Francisco, o Lucas Vicente em segundo lugar, Yuri Gabryel em terceiro e Caetano Vargas em quarto.
TETRACAMPEÃ CATARINENSE FECHA TEMPORADA 2025 COM VITÓRIA
Na outra decisão da quarta-feira em São Francisco do Sul, Tainá Hinckel manteve a invencibilidade nas ondas da Prainha e festejou a sua segunda vitória no São Chico Surf Festival. A primeira foi em 2022, quando se sagrou bicampeã catarinense consecutiva, depois de ganhar o primeiro título feminino da história da Federação Catarinense de Surf em 2021. Tainá ainda emendou um tricampeonato em 2023 e agora conseguiu um incrível tetracampeonato estadual em cinco títulos disputados.
A outra única campeã profissional da Fecasurf, é a também surfista da Guarda do Embaú, Maria Autuori, por ter sido a catarinense mais bem colocada no São Chico Surf Festival do ano passado, válido pela Taça Brasil da Confederação Brasileira de Surf. As duas se enfrentaram nas semifinais na quarta-feira e Meme Autuori era a aniversariante do dia, completando 19 anos de idade. Mas, Tainá Hinckel não aliviou e avançou para a sua quinta final nas cinco etapas que disputou nesta reta final da temporada 2025.
TRÊS VITÓRIAS DA TAINÁ HINCKEL EM CINCO FINAIS DISPUTADAS
A maratona começou nas duas últimas da Taça Brasil, quando ficou em terceiro lugar na etapa de Torres (RS) e venceu em casa a da Guarda do Embaú, que fechou o circuito de acesso da Confederação Brasileira de Surf. E nas duas últimas do Dream Tour na Praia Mole, Tainá Hinckel perdeu a primeira final para a nova campeã brasileira, Laura Raupp, mas vingou essa derrota nas semifinais da etapa seguinte e conquistou o título na decisão contra a campeã brasileira de 2024, Juliana dos Santos. Na quarta-feira, festejou a terceira vitória em cinco finais disputadas, derrotando Maya Carpinelli no São Chico Surf Festival.
“Meu objetivo era finalizar o ano com uma vitória e ser tetracampeã catarinense profissional é muito legal para mim, que sempre tento representar meu estado da melhor maneira”, disse Tainá Hinckel. “Foi uma bateria bem disputada, as condições ficaram bem difíceis, mas deu tudo certo e estou muito feliz por essa vitória. Meu objetivo é sempre dar o meu melhor dentro d´água, estar sempre evoluindo o meu surf e a questão psicológica nas baterias. Quero agradecer a Fecasurf por mais um evento irado e foi uma vitória especial para finalizar o ano com chave de ouro, pra poder descansar em paz e ano que vem tem mais”.
Assim como Heitor Mueller, Tainá Hinckel recebeu R$ 5.000 pela vitória no São Chico Surf Festival, que fechou o circuito estadual mais rico do Brasil na quarta-feira em São Francisco do Sul. O Circuito Catarinense Profissional é o único que oferece uma premiação de R$ 50.000, dividida nas categorias masculina e feminina, com as mulheres ganhando valor igual ao dos homens na mesma posição. Os vice-campeões receberam R$ 3.500 e Maya Carpinelli saltou do 18.o para o 6.o lugar no ranking, com os 4.000 pontos do segundo lugar na Prainha.
SÃO CHICO SURF FESTIVAL PROMOVE TRÊS EVENTOS CONSECUTIVOS
O São Chico Surf Festival já é um campeonato tradicional no calendário da Federação Catarinense de Surf e está promovendo três eventos consecutivos esse ano. O primeiro foi a segunda etapa do Oceano Surf Talentos, válido pelo Circuito Catarinense de Base, que aconteceu no sábado e domingo. O segundo é esta terceira e última etapa do Catarinense Profissional, finalizada na quarta-feira com vitórias de Tainá Hinckel e Heitor Mueller. E no próximo fim de semana, encerra a programação com uma etapa do Catarinense de Bodyboard Pro.
O São Chico Surf Festival fechou o Circuito Profissional da Federação Catarinense de Surf em 2025, com patrocínios da Atletis, da Prefeitura de São Francisco do Sul através da Secretaria Municipal de Esportes e do Governo Estadual de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte), com suporte da Associação de Surf da Prainha (ASP) e transmissão ao vivo pelo canal Poffo Sports no YouTube.
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Assessoria de Imprensa do São Chico Surf Festival
João Carvalho – JBC Notícias e Assessoria
(48) 999-882-986 – jbcsurfnews@hotmail.com
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RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO SÃO CHICO SURF FESTIVAL 2025:
Campeão: Heitor Mueller (SC) por 15,43 pontos – R$ 5.000 e 5.000 pontos
2.o lugar: José Francisco (PB) com 14,83 pontos – R$ 3.500 e 4.000 pontos
SEMIFINAIS – 3.o lugar com R$ 2.500 e 3.250 pontos:
1.a- Heitor Mueller (SC) 15,16 x 9,70 Peterson Crisanto (PR)
2.a- José Francisco (PB) 11,00 x 8,90 Caetano Vargas (SC)
QUARTA FASE – 3.o=5.o lugar (R$ 1.750 e 2.550 pts) e 4.o=7.o lugar (R$ 1.500 e 2.250 pts):
1.a- 1-Heitor Mueller (SC), 2-Caetano Vargas (SC), 3-Yuri Gabryel (SC), 4-JP Ferreira (SP)
2.a- 1-José Francisco (PB), 2-Peterson Crisanto (PR), 3-Luiz Mendes (SC), 4-Lucas Vicente (SC)
TERCEIRA FASE – 3.o=9.o lugar (R$ 1.325 e 1.800 pts) e 4.o=13.o lugar (R$ 1.175 e 1.700 pts):
1.a- 1-Heitor Mueller (SC), 2-Luiz Mendes (SC), 3-Lucas Haag (SC), 4-Nicolas Donato (SC)
2.a- 1-José Francisco (PB), 2-Yuri Gabryel (SC), 3-Takeshi Oyama (SC), w.o-Kaique Timidate (SC)
3.a- 1-JP Ferreira (SP), 2-Peterson Crisanto (PR), 3-Gustavo Ramos (SC), 4-Derek Adriano (SC)
4.a- 1-Lucas Vicente (SC), 2-Caetano Vargas (SC), 3-Luã da Silveira (SC), 4-Michel Demetrio (SC)
DECISÃO DO TÍTULO FEMININO:
Campeã: Tainá Hinckel (SC) por 10,50 pontos – R$ 5.000 e 5.000 pontos
2.o lugar: Maya Carpinelli (SC) com 4,64 pontos – R$ 3.500 e 4.000 pontos
SEMIFINAIS – 3.o lugar com R$ 2.500 e 3.250 pontos:
1.a- Tainá Hinckel (SC) 9,90 x 8,30 Maria Autuori (SC)
2.a- Maya Carpinelli (SC) 7,83 x 5,93 Luiza Rosa Teixeira (SC)
SEGUNDA FASE – 3.a=5.o lugar (R$ 1.750 e 2.550 pts) e 4.a=7.o lugar (R$ 1.500 e 2.250 pts):
1.a- 1-Tainá Hinckel (SC), 2-Luiza Rosa Teixeira (SC), 3-Valentina Zanoni (SC), 4-Kaylane Antunes (SC)
2.a- 1-Maya Carpinelli (SC), 2-Maria Autuori (SC), 3-Ana Luiza Romão (SC), 4-Kauanny de Souza (SC)
RANKING CATARINENSE PROFISSIONAL DA FECASURF:
TOP-10 DA CATEGORIA MASCULINA – 3 etapas:
Campeão: José Francisco (PB) – 9.720 pontos
2.o- Lucas Vicente (SC) – 6.450
3.o- Yuri Gabryel (SC) – 5.850
4.o- Caetano Vargas (SC) – 5.630
5.o- Heitor Mueller (SC) – 5.000
6.o- Matheus Navarro (SC) – 4.550
7.o- Luiz Mendes (SC) – 4.250
8.o- Lucas Haag (SC) – 4.220
9.o- Mateus Herdy (SC) – 4.000
10.o- Derek Adriano (SC) – 3.900
TOP-10 DA CATEGORIA FEMININA – 3 etapas:
Campeã: Tainá Hinckel (SC) – 11.000 pontos
2.a- Luiza Rosa Teixeira (SC) – 5.850
3.a- Potira Castaman (BA) – 5.350
4.a- Kauanny de Souza (SC) – 5.250
5.a- Valentina Zanoni (SC) – 5.100
6.a- Maya Carpinelli (SC) – 4.680
7.a- Ane Leite (SC) – 3.960
8.a- Kaylane Antunes (SC) – 3.950
9.a- Maria Autuori (SC) – 3.930
10.a- Kiany Hyakutake (SC) – 3.900
CAMPEÕES CATARINENSES PROFISSIONAIS DA FECASURF: desde 1980
2025: José Francisco (PB) tricampeão e Tainá Hinckel (SC) tetracampeã
2024: Lucas Haag (SC) e Maria Autuori (SC)
2023: José Francisco (PB) bicampeão e Tainá Hinckel (SC) tricampeã
2022: José Francisco (PB) e Tainá Hinckel (SC) bicampeã
2021: Mateus Herdy (SC) e Tainá Hinckel (SC)
2020: Ian Gouveia (PE) em 1 etapa virtual pela internet
2019: Luan Wood (SC)
2018: Uriel Sposaro (SC)
2017: Caetano Vargas (SC) bicampeão
2016: Caetano Vargas (SC)
2015: André Moi (SC)
2014: Marco Giorgi (URU)
2013: Tomas Hermes (SC) bicampeão
2012: Yuri Gonçalves (SC)
2011: Tiago Bianchini (SC)
2010: Tomas Hermes (SC)
2009: Tânio Barreto (AL)
2008: Marco Polo (SC) bicampeão
2007: Marco Polo (SC)
2006: Diego Rosa (SC) bicampeão
2005: Jean da Silva (SC)
2004: Diego Rosa (SC)
2003: Raphael Becker (SC)
2002: Neco Padaratz (SC)
2001: Fabio Carvalho (SC) bicampeão
2000: James Santos (SC) bicampeão
1999: Guga Arruda (SC) bicampeão
1998: Teco Padaratz (SC)
1997: Luli Pereira (SC)
1996: James Santos (SC)
1995: Guga Arruda (SC)
1994: Junior Maciel (SC)
1993: Fabio Carvalho (SC)
1992: Carlos Santos (SC)
1991: não houve circuito
1990: Saulo Lyra (SC)
1989: Ivan Junkes (SC) bicampeão
1988: Icaro Cavalheiro (SC)
1987: Ivan Junkes (SC)
1986: Luiz Neguinho (SC)
1985: Waldemar “Bilo” Wetter (SC)
1984: David Husadel (SC) tricampeão
1983: David Husadel (SC) bicampeão
1982: Picuruta Salazar (SP)
1981: David Husadel (SC)
1980: Roberto Lima (SC)