A catarinense confirmou o título com a classificação para as semifinais que vão abrir a segunda-feira decisiva desta penúltima etapa da temporada na Praia Mole
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PRAIA MOLE, Florianópolis / SC (Domingo, 8 de novembro) – A catarinense Laura Raupp é a nova campeã brasileira de surf profissional de 2025. A jovem surfista de 19 anos confirmou seu primeiro título da Confederação Brasileira de Surf, com a classificação para as semifinais do Corona Cero Dream Tour Floripa apresentado por Ministério do Esporte. No domingo de altas ondas e mar desafiador na Praia Mole, foram definidas também as semifinais masculinas e o atual campeão brasileiro, Douglas Silva, segue na busca do bi. Esta primeira das duas etapas que distribuem uma histórica premiação de 1 milhão de reais, será encerrada nesta segunda-feira, com transmissão ao vivo no SporTV e pelo canal CBSurfPLAY no YouTube.
As semifinais femininas abrem a segunda-feira, às 8h00, com a catarinense campeã brasileira de 2023, Tainá Hinckel, enfrentando a paulista Sophia Gonçalves na primeira bateria. E a segunda será um confronto de campeãs brasileiras, entre a recém-coroada Laura Raupp e a cearense Larissa dos Santos, campeã em 2018. Nas semifinais masculinas, o líder do ranking e defensor do título brasileiro, Douglas Silva, disputa a primeiro duelo com o carioca Lucas Silveira. E o segundo será entre o potiguar Deyvson Santos e o paulista Renan Pulga.
“Nossa, eu não tenho nem palavras pra descrever esse sentimento”, disse Laura Raupp, logo que chegou na arena do evento. “Eu estou lutando por esse título desde o ano passado, que eu cheguei perto, mas escapou das minhas mãos e esse ano eu fiz de tudo pra conseguir. Eu ganhei as duas primeiras etapas, continuo viva na competição aqui, o título brasileiro tá garantido e viver isso na minha casa, aqui na Praia Mole, onde já vivi tantos momentos incríveis e agora viver esse sentimento de ser campeã brasileira, é muito especial”.
A chance de Laura Raupp ser consagrada campeã brasileira de 2025 por antecipação, antes mesmo da última etapa do Corona Cero Dream Tour Floripa, que começa na terça-feira, surgiu quando a vice-líder do ranking, Juliana dos Santos, perdeu a bateria que antecedeu a da catarinense. A cearense foi campeã brasileira de 2024, porque Laura Raupp não conseguiu vencer a última etapa, sendo derrotada na final pela também catarinense Tainá Hinckel. No domingo, Juliana dos Santos foi barrada pela paulista Sophia Gonçalves.
No confronto seguinte, Laura Raupp enfrentou a gaúcha Alexia Monteiro e ambas gostam de condições desafiadoras, como as do domingo na Praia Mole com ondas passando dos 2 metros de altura e muita correnteza. O mar estava tão difícil que a comissão técnica da Confederação Brasileira de Surf, autorizou o uso dos jet-ski para rebocar os atletas até o outside. Laurinha começou forte, arriscou tudo em um ataque explosivo de frontside numa direita e a nota 7,00 recebida, praticamente garantiu a vitória por 10,80 a 6,00 pontos.
“O mar hoje tava do jeito que eu gosto”, disse Laura Raupp. “Eu não fiz uma bateria como eu queria, porque o mar tá bem difícil e eu fiquei bem nervosa. A Juliana (dos Santos) tinha perdido, então vi que tinha a chance de garantir o título e não deixar escapar da minha mão dessa vez. É um título que eu queria muito e Deus ajuda quando você quer muito uma coisa. Eu me dediquei muito pra isso e to feliz de viver outra emoção tão grande aqui na Praia Mole”.
Laura Raupp falou mais sobre essa ligação com a Praia Mole: “4 anos atrás, eu fui campeã do meu primeiro QS aqui com 15 anos e todo mundo ficou em choque. Viver esse momento aqui agora como campeã brasileira, é demais. Eu acreditei que era possível, mas não tive baterias fáceis. Peguei a Sophia (Medina) nas outras fases e a Alexia (Monteiro) foi mais uma pedreira. Eu consegui abrir a bateria com um 7, que me deixou mais tranquila, aí fiquei na expectativa de que tava muito perto de acontecer o que eu sonhei o ano inteiro, desde o ano passado e aconteceu. Tenho que agradecer todos os meus patrocinadores que acreditam em mim e a minha família, principalmente, porque sem eles, eu com certeza não estaria aqui”.
INVENCIBILIDADE E RECORDE DE VITÓRIAS EM ETAPAS DO DREAM TOUR
Depois de já garantir o título brasileiro por antecipação, Laura Raupp agora pode conseguir outro feito inédito, de ser campeã invicta. Neste ano, ela não perdeu nenhuma bateria nas duas primeiras etapas em Ipojuca (PE) e Ubatuba (SP) e nem na Praia Mole. Laura é recordista com 3 vitórias em etapas do Dream Tour, junto com a cearense Juliana dos Santos e outra catarinense, Tainá Hinckel, que também pode encabeçar essa lista. A surfista da Guarda do Embaú ganhou a primeira vaga nas semifinais, batendo a paranaense Luara Mandelli.
“Estou superfeliz de ter avançado essa bateria em condições tão difíceis”, disse Tainá Hinckel. “A bateria foi bem apertada, a gente tava buscando o melhor lugar pra escolher as ondas certas e eu tentei usar meu lado competitivo. Numa bateria de 30 minutos, nem sempre você acha as melhores ondas, mas o mais importante é passar a bateria. Estou feliz de ter avançado e muito grata por essa oportunidade de estar na semifinal. O evento está irado, por hoje é só nesse domingão, agora é resetar, amanhã é um novo dia e bora soltar o surf”.
TÍTULO BRASILEIRO MASCULINO SÓ SERÁ DECIDIDO NA ÚLTIMA ETAPA
Enquanto o título brasileiro feminino já foi definido, o masculino só será decidido no Corona Cero Dream Tour Floripa que começa na terça-feira e fecha a temporada 2025 da Confederação Brasileira de Surf na Praia Mole, onde fica a sede da entidade reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), como a responsável pela administração do surf no país. O pernambucano Douglas Silva ganhou favoritismo para conquistar o bicampeonato brasileiro consecutivo. Nas duas baterias que venceu no domingo, ele já tirou 16 surfistas da disputa.
Quando ele derrotou o paulista Ryan Kainalo nas oitavas de final, acabou com as chances de 8 concorrentes. Na bateria anterior, dois adversários se enfrentaram e o cearense Michael Rodrigues, que há muitos anos mora em Florianópolis, tirou o paulista Daniel Adisaka da briga. O pernambucano então teve um confronto direto com Michael Rodrigues nas quartas de final que fecharam o domingo. Douglas Silva venceu, avançou para as semifinais e mais 8 surfistas ficaram sem chances matemáticas de ser campeão brasileiro de 2025.
“Eu sabia que ia ser uma bateria difícil, mas Graças a Deus, deu tudo certo. Eu to bem focado nesse campeonato e quero sair daqui sendo bicampeão brasileiro”, afirmou Douglas Silva. “Foi mais um passo dado rumo a esse objetivo e eu sabia que ia ser uma bateria difícil contra o Michael, que é um excelente surfista. Só tenho que agradecer a Deus por esse momento que estou vivendo e vamos com tudo pra cima, porque não parou por aqui. Ainda tem a semifinal, então embora pra amanhã e, se Deus quiser, vou sair daqui com esse título”.
PRÓXIMO DESAFIO DE DOUGLAS SILVA É CONTRA LUCAS SILVEIRA
O próximo desafio do Douglas Silva será contra o carioca Lucas Silveira, outro surfista que há muitos anos mora em Florianópolis. Lucas gosta de competir nas condições difíceis do domingo na Praia Mole e passou pelo campeão brasileiro de 2023, Weslley Dantas. Nas oitavas de final, o paulista acertou um aéreo incrível que valeu nota 9,33 e foi o recordista do dia, com 16,50 pontos. Mas, Lucas Silveira fez um ataque insano numa esquerda gigante e a nota 7,77 garantiu a vitória apertada sobre Weslley Dantas, por 14,20 a 12,33 pontos.
“Essa bateria foi muito importante pra mim, porque fazia tempo que eu não passava dos 14 pontos no somatório”, destacou Lucas Silveira. “O Weslley é daqueles caras que faz o surf evoluir como um todo, puxa o limite do que é possível fazer numa prancha. Ele deve ser um dos caras que mais faz notas altas do circuito e com ele não dá pra relaxar em nenhum momento. Ele começou forte com uma batida na minha cara, mas consegui pegar uma onda boa, cavei bem embaixo com a mão na borda e consegui atacar o lip. Eu já tinha pegado umas ondas erradas, caí em algumas e nessa consegui mandar a sapatada pra tirar um 7,77”.
CONFRONTOS QUE FECHARAM O DOMINGO NA PRAIA MOLE
Os confrontos das quartas de final que fecharam o domingo do Corona Cero Dream Tour Floripa com bom público na Praia Mole, foram decididos por pequenas diferenças. O potiguar Deyvson Santos derrotou o paulista Gabriel André por 12,24 a 11,67 pontos. Já a última vaga nas semifinais foi vencida por 11,07 a 10,17 pelo paulista Renan Pulga, em outra bateria com um surfista do Rio do Grande do Norte, o campeão brasileiro Israel Junior, de Baía Formosa, cidade do campeão olímpico Italo Ferreira.
“De surfista para surfista” é o lema da Confederação Brasileira de Surf, que realiza o Dream Tour 2025 com promoção da Dream Factory. Estas duas últimas etapas têm apresentação do Ministério do Esporte e Lei Federal de Incentivo ao Esporte, patrocínio master de Corona Cero e patrocínio de Gerdau, Prefeitura de Florianópolis através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, do Governo do Estado de Santa Catarina pela Fesporte (Fundação Catarinense de Esporte) e apoio de Ocean Pact, Super Koch, Banco Topázio, GND Incorporadora, Ocular Laser Brasil e Unimed Florianópolis, parceria da Fu-Wax, Mais Internet, MB Marketing & Eventos, suporte da Federação Catarinense de Surf, Associação de Surf da Praia Mole e parceria de mídia do Sportv, NSC Esporte e Atlântida.
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SEMIFINAIS DO CORONA CERO DREAM TOUR FLORIPA:
CATEGORIA FEMININA – 3.o lugar com R$ 13.500 e 6.500 pontos:
1.a: Tainá Hinckel (SC) x Sophia Gonçalves (SP)
2.a: Laura Raupp (SC) x Larissa dos Santos (CE)
CATEGORIA MASCULINA – 3.o lugar com R$ 13.500 e 6.500 pontos:
1.a: Douglas Silva (PE) x Lucas Silveira (RJ)
2.a: Renan Pulga (SP) x Deyvson Santos (RN)
RESULTADOS DO DOMINGO NA PRAIA MOLE:
OITAVAS DE FINAL – 9.o lugar com R$ 6.000 e 3.600 pontos:
1.a: Lucas Silveira (RJ) 8,80 x 8,37 Glauciano Rodrigues (CE)
2.a: Weslley Dantas (SP) 16,50 x 7,84 Luan Ferreyra (PE)
3.a: Michael Rodrigues (SC) 13,10 x 9,63 Daniel Adisaka (SP)
4.a: Douglas Silva (PE) 12,26 x 9,53 Ryan Kainalo (SP)
5.a: Gabriel André (SP) 10,30 x 8,70 Lucas Haag (SC)
6.a: Deyvson Santos (RN) 10,17 x 8,13 Mateus Sena (RN)
7.a: Israel Junior (RN) 12,10 x 6,23 Marcos Correa (SP)
8.a: Renan Pulga (SP) 10,33 x 10,27 Daniel Templar (RJ)
QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com R$ 8.000 e 5.100 pontos:
1.a: Tainá Hinckel (SC) 5,40 x 3,34 Luara Mandelli (PR)
2.a: Sophia Gonçalves (SP) 8,30 x 5,76 Juliana dos Santos (CE)
3.a: Laura Raupp (SC) 10,80 x 6,00 Alexia Monteiro (RS)
4.a: Larissa dos Santos (CE) 7,76 x 3,60 Kiany Hyakutake (SC)
QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com R$ 8.000 e 5.100 pontos:
1.a: Lucas Silveira (RJ) 14,20 x 12,33 Weslley Dantas (SP)
2.a: Douglas Silva (PE) 12,33 x 10,67 Michael Rodrigues (SC)
3.a: Deyvson Santos (RN) 12,24 x 11,67 Gabriel André (SP)
4.a: Renan Pulga (SP) 11,07 x 10,17 Israel Junior (RN)
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SOBRE A CBSURF – A Confederação Brasileira de Surf é a casa oficial do surf no Brasil, reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pela ISA (International Surf Association), como a entidade nacional de administração de todas as atividades relacionadas aos esportes com pranchas, como definido no seu Estatuto. A CBSurf foi originalmente fundada em 17 de outubro de 1998 e conta com 15 federações estaduais filiadas. A sede atual está situada na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, tendo como presidente Flávio Padaratz e como vice-presidentes Paulo Moura e Brigitte Mayer, eleitos em fevereiro de 2022.
“De surfista para surfista” é o lema da CBSurf, que tem como missão, produzir, chancelar e organizar o Dream Tour e a Taça Brasil, que compõem o Campeonato Brasileiro de Surf, e decidir os campeões e campeãs brasileiras também do Surf de Base, da categoria Master, de Ondas Grandes, das modalidades Longboard e Stand Up Paddle (Race, Wave, Sprint e Paddleboard) e o Campeonato Brasileiro de Parasurf. A CBSurf tem como valor principal, promover a criação de ídolos nacionais e consolidar as carreiras dos atletas de todas as categorias, inclusive das profissões que gravitam em torno das competições, trazendo dignidade para toda a comunidade do surf brasileiro.
SOBRE A DREAM FACTORY – Com mais de 23 anos de existência, a Dream Factory está entre as empresas líderes do mercado nacional de entretenimento ao vivo. Inicialmente como produtores de eventos, a empresa nasceu em 2001 após produzir a volta do Rock in Rio para o Brasil. A Dream Factory foi uma das pioneiras na evolução do setor com a criação e implementação de experiências de marca integradas em projetos de entretenimento ao vivo e pode ser considerada como o primeiro ecossistema integrado de entretenimento ao vivo com eventos proprietários, serviços e gestão de comunidades.
Atuando como uma holding, agrega e potencializa plataformas de entretenimento em diversos territórios temáticos, inspirados no mosaico da cultura brasileira. Entre eventos proprietários, estão a Maratona do Rio, ArtRio, Sertões, Árvore do Rio e Natal da Lagoa, Glocal, MNFST, Dream Tour, Carnaval de Rua, Mano a Mano e outros. A Dream Factory apresenta, ainda, em seu guarda-chuva de negócios, a Dreamie, que oferece consultorias estratégicas para marcas e empresas líderes de mercado; a Dream Experience, agência de brand experience, a LocHub, encarregada de logística e infraestrutura; a Dream Venue, responsável pela administração de espaços como a Marina da Glória, no Rio de Janeiro, e a GoDream, que gerencia as vendas de ingressos.
SOBRE A GERDAU – Com 124 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em vários países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações.
Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,86 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,82 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3) e Nova Iorque (NYSE).