A catarinense e o carioca ganharam o prêmio máximo de 50.000 Reais e nesta terça-feira já começa a última etapa do ano na Praia Mole
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PRAIA MOLE, Florianópolis / SC (Segunda-feira, 10 de novembro) – A catarinense Laura Raupp e o carioca Lucas Silveira, que mora em Florianópolis, ganharam o prêmio máximo de 50.000 Reais das vitórias no Corona Cero Dream Tour Floripa apresentado por Ministério do Esporte. As finais no cenário mágico da segunda-feira na Praia Mole, com Sol, céu azul e boas ondas, foram contra a também catarinense Tainá Hinckel e o paulista Renan Pulga. A primeira das duas etapas que fecham a temporada 2025 da Confederação Brasileira de Surf com uma premiação histórica de 1 milhão de Reais, terminou nesta segunda-feira e na terça-feira já começa a última do ano, ao vivo no CBSurf.org.br pelo canal CBSurfPLAY no YouTube.
Um clássico do surf catarinense e brasileiro, entre a nova campeã brasileira Laura Raupp e a campeã do primeiro Dream Tour da história em 2023, Tainá Hinckel, decidiu o primeiro título do Corona Cero Dream Tour Floripa. Era a terceira vez que elas se enfrentavam em finais do Circuito Brasileiro e a Tainá tinha vencido as duas. O resultado ainda desempataria um recorde de 3 vitórias em etapas do Dream Tour, que elas e a cearense Juliana dos Santos tinham. E Laura Raupp conseguiu se isolar como recordista de vitórias e de finais também em 6 etapas.
“Estou bem feliz de conseguir pela primeira vez vencer a Tainá (Hinckel) em finais do Circuito Brasileiro”, disse Laura Raupp. “Eu comecei a surfar em 2018, me tornei profissional em 2021 e, desde lá, a Tainá é minha ídola. Em 2023 ela estava imbatível e foi campeã brasileira, a gente teve diversas baterias juntas e acho que, pelo jeito, esse ano sou eu que estou imbatível né. Espero continuar assim, nessa semana tem mais, já garanti o título brasileiro que eu tanto queria e vencer mais uma etapa aqui em casa, nossa, estou feliz demais”.
O carioca Lucas Silveira, que há muitos anos mora em Florianópolis, já tinha uma vitória na Praia Mole em 2022 no CBSurf Pro Tour, antes do Circuito Brasileiro mudar para Dream Tour em 2023. Ele conseguiu repetir o feito e começou a segunda-feira derrotando nas semifinais, o atual campeão brasileiro e líder do ranking 2025, Douglas Silva. Com o terceiro lugar do pernambucano, 13 surfistas ficaram com chances de ser campeão brasileiro de 2025, nesta última etapa do Corona Cero Dream Tour Floripa. Inclusive os finalistas Lucas Silveira e Renan Pulga.
“Estou muito feliz com minha campanha. O campeonato foi bem desafiador, teve condição de todo jeito, marolinha no começo, depois entrou um ventão sul, depois vento nordeste, depois sul de novo, ciclone, chuva, mar grande, mar pequeno, então estou feliz de sair com a vitória”, disse Lucas Silveira. “Tiveram várias baterias apertadas, mas fui evoluindo no decorrer da semana e estou muito feliz de ter feito essa final com o Renan Pulga. Ele é um grande amigo e agora entrei na disputa do título brasileiro, mas to bem atrás. Só que se tem uma possibilidade, vou trabalhar ao máximo pra ganhar essa próxima etapa, aí o ranking é consequência”.
FINALISTAS SOBEM NO RANKING E ENTRAM NA BRIGA PELO TÍTULO BRASILEIRO
Com os 10.000 pontos da vitória no Corona Cero Dream Tour Floripa, Lucas Silveira saltou da 48.a para a nona posição no ranking da Confederação Brasileira de Surf. O vice-campeão, Renan Pulga, marcou 8.000 pontos e subiu do 17.o para o terceiro lugar, só ficando abaixo do baiano Yage Araujo e do campeão brasileiro de 2024, Douglas Silva, que reassumiu a liderança na Praia Mole. Enquanto Lucas Silveira fez sua primeira final em etapas do Dream Tour, Renan Pulga decidiu um título pela segunda vez e novamente terminou como vice-campeão.
“Apesar de bater na trave de novo, estou felizão. Foi maneira a semana, fiz boas baterias e amanhã já começa do zero de novo”, disse Renan Pulga. “Eu acabei de saber que subi pra terceiro no ranking, mas o Dodô (Douglas Silva) já tem dois resultados importantes. Eu fiz agora uma final, então apesar de estar em terceiro, tenho bastante trabalho a fazer para ser campeão brasileiro. Mas, estou feliz por estar na disputa, amanhã começa do zero a etapa decisiva e vou em busca do título. Enquanto tiver 1% de chance, vou brigar até o fim”.
13 CONCORRENTES AO TÍTULO DE CAMPEÃO BRASILEIRO DE 2025
E Renan Pulga sai do pódio direto para a primeira bateria da última etapa do Corona Cero Dream Tour Floripa. As 8h00 na terça-feira, ele volta a competir com o catarinense Wallace Vasco e o potiguar Samuel Joca. Quem vencer, avança direto para a terceira fase, mas os outros dois têm uma segunda chance de classificação na repescagem. O líder Douglas Silva, inicia a busca pelo tão sonhado bicampeonato brasileiro na nona bateria, contra o paulista Giovani Pontes e um convidado de Santa Catarina, Matheus Navarro.
“A gente sempre tem objetivos a serem concluídos na nossa vida”, disse Douglas Silva, que não passou por Lucas Silveira nas semifinais. “Infelizmente, não veio a vitória hoje, mas estou bastante feliz pelo terceiro lugar. Voltei a liderar o ranking e quero sair daqui da Praia Mole, se Deus quiser, com o título de bicampeão brasileiro. Vou trabalhar bastante pra isso acontecer e bora pra cima. Nada mudou, amanhã já começa tudo de novo e vamo nessa, surfando muito para, se Deus quiser, sair daqui mais feliz ainda”.
Com a queda de Douglas Silva nas semifinais, 13 surfistas têm chances matemáticas de ser campeão brasileiro de 2025. O próprio pernambucano é um deles e garante o bicampeonato se chegar na final do Corona Cero Dream Tour Floripa. Os outros 12 concorrentes são Yage Araujo (BA), Renan Pulga (SP), Luel Felipe (PE), Marcos Correa (SP), Rafael Venuto (CE), Michael Rodrigues (CE), Cauã Gonçalves (SP), Lucas Silveira (RJ), Mateus Sena (RN), Amando Tenorio (AL), Gabriel André (SP) e Deyvson Santos (RN), que entrou na briga com o terceiro lugar na segunda-feira, perdendo para Renan Pulga nas semifinais.
SEMIFINAIS FEMININAS DECIDIDAS POR PEQUENAS DIFERENÇAS
As semifinais femininas, que abriram a segunda-feira, foram superdisputadas e definidas por pequenas diferenças. No confronto de campeãs brasileiras, a cearense Larissa dos Santos largou na frente com nota 6,33, mas Laura Raupp conseguiu ganhar por 11,00 a 10,76. Tainá Hinckel já tinha vencido o primeiro duelo do dia da paulista Sophia Gonçalves, igualmente por uma pequena vantagem de 6,57 a 6,17 pontos. Tainá só não conseguiu manter a invencibilidade em finais no Dream Tour, pois tinha sido campeã das outras três que disputou, duas delas derrotando Laura Raupp nas decisões em Maceió (AL) e no Rio de Janeiro (RJ).
“Eu não consegui a vitória, mas estou feliz com a minha performance”, disse Tainá Hinckel. “Foi uma bateria super apertada, condições difíceis do mar e foi por pouco. Se ela (Laura) não tivesse feito a onda no final ali, eu teria vencido, então é isso, é o jogo e vamo com tudo pra próxima. Foram duas finais seguidas que consegui nessas duas semanas, então estou feliz com minha performance e é isso aí, vamo pra próxima”.
LAURA RAUPP BUSCA AGORA SER CAMPEÃ BRASILEIRA INVICTA
Tainá Hinckel se referiu a vitória conquistada na última etapa da Taça Brasil 2025, encerrada no domingo passado na sua casa, a Guarda do Embaú, em Palhoça. Laura Raupp conseguiu quebrar esse tabu de nunca ter vencido a Tainá em finais do Dream Tour, agora vai em busca de mais um feito inédito, de ser campeã invicta, sem perder nenhuma bateria. Ela já fez isso nas três primeiras etapas da temporada, em Ipojuca (PE), Ubatuba (SP) e agora na Praia Mole. O desafio para concretizar a invencibilidade, é agora no Corona Cero Dream Tour Floripa.
“É, meu pai tá falando disso. Acabou a terceira etapa e continuo assim, sem perder baterias esse ano, mas não sei o que vai acontecer nessa última etapa, que começa amanhã já”, disse Laura Raupp. “De qualquer maneira, já estou feliz demais com o título brasileiro que eu queria tanto e estava exausta nessa bateria agora. Eu já não tinha de onde tirar energia, porque estou muito cansada. É muita emoção vivida nesses últimos dias, mas é um sentimento especial vencer em casa mais uma vez e amanhã já começa tudo de novo”.
PRAIA MOLE É UM PALCO HISTÓRICO DO SURF CATARINENSE
No pódio do Corona Cero Dream Tour Floripa, quase toda a diretoria e funcionários da Confederação Brasileira de Surf, marcaram presença na Praia Mole, no encerramento desta penúltima etapa da temporada. Meio milhão de reais já foram distribuídos para os surfistas e mais meio milhão será dividido até domingo na Ilha de Santa Catarina. Certamente, o show de surf está garantido por todas as estrelas que participam desse evento histórico na Praia Mole.
“Para nós, é uma alegria fazer um campeonato em frente a nossa sede da CBSurf, de poder hospedar todo mundo aqui no Hotel da Praia Mole, pertinho da praia”, disse o presidente da CBSurf, Teco Padaratz. “Esse palco da Praia Mole é histórico, grandes campeonatos já rolaram aqui, eu mesmo já competi e fiz duas finais de QS aqui e é emocionante ter um lugar com tanta história no calendário da CBSurf. Os atletas deram um show, é com muita alegria que a gente termina um grande evento num dia perfeito de ondas, com Sol, praia deliciosa, verão chegando, não poderia ser melhor e a partir de amanhã já começa a última etapa”.
“De surfista para surfista” é o lema da Confederação Brasileira de Surf, que realiza o Dream Tour 2025 com promoção da Dream Factory. Estas duas últimas etapas têm apresentação do Ministério do Esporte e Lei Federal de Incentivo ao Esporte, patrocínio master de Corona Cero e patrocínio de Gerdau, Prefeitura de Florianópolis através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, do Governo do Estado de Santa Catarina pela Fesporte (Fundação Catarinense de Esporte) e apoio de Ocean Pact, Super Koch, Banco Topázio, GND Incorporadora, Ocular Laser Brasil e Unimed Florianópolis, parceria da Fu-Wax, Mais Internet, MB Marketing & Eventos, suporte da Federação Catarinense de Surf, Associação de Surf da Praia Mole e parceria de mídia do Sportv, NSC Esporte e Atlântida.
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CORONA CERO DREAM TOUR FLORIPA:
RESULTADOS DA SEGUNDA-FEIRA NA PRAIA MOLE:
Campeão: Lucas Silveira (RJ) por 13,17 pontos = R$ 50.000 e 10.000 pontos
2.o lugar: Renan Pulga (SP) com 12,36 pontos = R$ 25.000 e 8.000 pontos
SEMIFINAIS – 3.o lugar com R$ 13.500 e 6.500 pontos:
1.a: Lucas Silveira (RJ) 11,00 x 10,70 Douglas Silva (PE)
2.a: Renan Pulga (SP) 10,27 x 8,37 Deyvson Santos (RN)
DECISÃO DO TÍTULO FEMININO:
Campeã: Laura Raupp (SC) por 9,73 pontos = R$ 50.000 e 10.000 pontos
2.o lugar: Tainá Hinckel (SC) com 9,20 pontos = R$ 25.000 e 8.000 pontos
SEMIFINAIS – 3.o lugar com R$ 13.500 e 6.500 pontos:
1.a: Tainá Hinckel (SC) 6,57 x 6,17 Sophia Gonçalves (SP)
2.a: Laura Raupp (SC) 11,00 x 10,76 Larissa dos Santos (CE)
RANKING CBSURF DREAM TOUR 2025:
TOP-10 DA CATEGORIA MASCULINA – 3 etapas:
1.o: Douglas Silva (PE) – 18.500 pontos
2.o: Yage Araujo (BA) – 15.100
3.o: Renan Pulga (SP) – 13.600
4.o: Luel Felipe (PE) – 13.000
5.o: Marcos Correa (SP) – 12.300
6.o: Rafael Venuto (CE) – 12.200
7.o: Michael Rodrigues (SC) – 11.600
8.o: Cauã Gonçalves (SP) – 11.000
9.o: Lucas Silveira (RJ) – 11.000
10.o: Daniel Adisaka (SP) – 10.800
TOP-10 DA CATEGORIA FEMININA – 3 etapas:
Campeã brasileira: Laura Raupp (SC) – 30.000 pontos
2.o lugar: Juliana dos Santos (CE) – 19.600
3.o: Silvana Lima (CE) -18.100
4.o: Larissa dos Santos (CE) – 15.200
5.o: Diana Cristina (PB) – 13.800
6.o: Sophia Gonçalves (SP) – 13.700
7.o: Alexia Monteiro (RS) – 13.600
8.o: Kemily Sampaio (SP) – 12.300
9.o: Potira Castaman (SC) – 12.300
10.o: Nathalie Martins (PR) – 12.300
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SOBRE A CBSURF – A Confederação Brasileira de Surf é a casa oficial do surf no Brasil, reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pela ISA (International Surf Association), como a entidade nacional de administração de todas as atividades relacionadas aos esportes com pranchas, como definido no seu Estatuto. A CBSurf foi originalmente fundada em 17 de outubro de 1998 e conta com 15 federações estaduais filiadas. A sede atual está situada na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, tendo como presidente Flávio Padaratz e como vice-presidentes Paulo Moura e Brigitte Mayer, eleitos em fevereiro de 2022.
“De surfista para surfista” é o lema da CBSurf, que tem como missão, produzir, chancelar e organizar o Dream Tour e a Taça Brasil, que compõem o Campeonato Brasileiro de Surf, e decidir os campeões e campeãs brasileiras também do Surf de Base, da categoria Master, de Ondas Grandes, das modalidades Longboard e Stand Up Paddle (Race, Wave, Sprint e Paddleboard) e o Campeonato Brasileiro de Parasurf. A CBSurf tem como valor principal, promover a criação de ídolos nacionais e consolidar as carreiras dos atletas de todas as categorias, inclusive das profissões que gravitam em torno das competições, trazendo dignidade para toda a comunidade do surf brasileiro.
SOBRE A DREAM FACTORY – Com mais de 23 anos de existência, a Dream Factory está entre as empresas líderes do mercado nacional de entretenimento ao vivo. Inicialmente como produtores de eventos, a empresa nasceu em 2001 após produzir a volta do Rock in Rio para o Brasil. A Dream Factory foi uma das pioneiras na evolução do setor com a criação e implementação de experiências de marca integradas em projetos de entretenimento ao vivo e pode ser considerada como o primeiro ecossistema integrado de entretenimento ao vivo com eventos proprietários, serviços e gestão de comunidades.
Atuando como uma holding, agrega e potencializa plataformas de entretenimento em diversos territórios temáticos, inspirados no mosaico da cultura brasileira. Entre eventos proprietários, estão a Maratona do Rio, ArtRio, Sertões, Árvore do Rio e Natal da Lagoa, Glocal, MNFST, Dream Tour, Carnaval de Rua, Mano a Mano e outros. A Dream Factory apresenta, ainda, em seu guarda-chuva de negócios, a Dreamie, que oferece consultorias estratégicas para marcas e empresas líderes de mercado; a Dream Experience, agência de brand experience, a LocHub, encarregada de logística e infraestrutura; a Dream Venue, responsável pela administração de espaços como a Marina da Glória, no Rio de Janeiro, e a GoDream, que gerencia as vendas de ingressos.
SOBRE A GERDAU – Com 124 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em vários países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações.
Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,86 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,82 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3) e Nova Iorque (NYSE).